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quarta-feira, 25 de março de 2009

PROFISSIONALISMO = CORAGEM








Defendo o profissionalismo e a introdução das novas tecnologias na arbitragem.
O mundo moderno deu a vitória ao profissionalismo.
Ser profissional significa conhecer todos os gestos apropriados, tudo o que é preciso para desenvolver de uma forma perfeita a sua opção, a sua arte, tendo em conta a exigência dos adeptos, dos clubes e dos responsáveis pelos árbitros.
Não são as boas intenções que contam, mas sim os factos.
Seja qual fôr a actividade que cada um desenvolva, hoje não pode dar-se ao luxo de não ser profissional. Já ninguèm pode arbitrar mais ou menos, nenhum árbitro pode levar para um jogo de futebol as suas frustrações, os seus problemas pessoais, familiares ou emotivos.
Mas o futebol continua a ignorar este princípio fundamental.
Não gostaria de continuar a ver nos nossos estádios, árbitros que duvidem das suas decisões, que não têm estôfo para desenvolver uma tarefa demasiada elevada para ele.
Ao introduzir-se o profissionalismo na arbitragem, os árbitros deixarão de exercer a função por necessidade ou por divertimento, para passarem a fazê-lo de forma a que a classe e o futebol cresçam.
Os dirigentes da arbitragem têm que ter a capacidade de transmitirem que a classe participa numa tarefa muito importante, mas para isso é necessário que eles próprios estejam convencidos.
Conheci pessoas com algum talento, que a dada altura, tiveram medo da novidade, medo de mudar, de crescer. È que para nos mantermos criativos é preciso também uma coragem moral.
Os que já públicamente disseram que são contra o profissionalismo, são os primitivos, que pensam só em sobreviver. Não têm inteligência suficiente para a actividade exploratòria e parta o conhecimento racional da arbitragem no mundo.
Confiam apenas no hábito e na tradição.

Carlos Lopes

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