Slideshow

terça-feira, 31 de março de 2009

ESTA GENTE







Ficamos tristes sempre que esta gente aparece nos programas desportivos das televisões.
È que o clube, sai sempre mais pobre do que quando começam os programas.
Esta gente é angariadora de problemas.De discussões inúteis.
Não conseguem nunca, transmitir o que está mal no Sporting.
Para esta gente o que está mal, mal está.
A cultura de exigência é nula.
Com esta gente, o Sporting Clube de Portugal, nunca mais será um clube de eleição,um clube de classe um clube de paixão.
Deveriam saber o que é básico nas suas intervenções .Mas infelizmente não sabem.
Os adjectivos que exprimem admiração e reconhecimento por quem tem opiniões diferentes, são para esta gente desconhecidos.
Todo nós sabemos que podemos ser mais do que aquilo que somos, com excepção desta gente.
Recuso-me a ficar calado quando vejo que esta gente não sabe que não existe uma retórica do visual, nem leis de encenação, o que existe é competência e coragem.
O Sporting, não foi, não é, nem será parecido com um sindicato ou um partido politico, ao contrário do que expressou no congresso leonino um dos elementos que aparece no programa TRIO DE ATAQUE da RTP.
Ficamos tristes quando os vimos nos programas desportivos.
Os comentadores que falam em nome do meu clube, não podem desconhecer o que são adversidades.
O gosto de ganhar, e ganhar sempre, aprende-se no dia a dia ao longo da vida.
Ora, existe muita gente,que não sabe nem saberá o que é o gosto de ganhar.
Um outro comentador , no programa DIA SEGUINTE da SIC chamou palhaços a dois associados(que se colocam na posição de possíveis candidatos ao lugar de Presidente do Conselho Directivo), que estiveram no congresso leonino.
Quero aproveitar a oportunidade para enviar um abraço de solidariedade ao consócios Dra. Isabel Trigo Mira e Dr. Sérgio Abrantes Mendes, alvos do pseudo-comentador e dizer-lhes, que muitas vezes são precisamente as pessoas que tratámos com generosidade e desinteressadamente que depois nos sensuram e nos acusam.
Contudo é um acto de caridade ocuparmo-nos deles.
Devemo esforçar-nos até ao fim dos nossos dias, para sermos dignos ,verticais, verdadeiros, corajosos e elegantes.
Alguns vão passar na vida sem atingir qualquer destas etapas . È lamentável.
Mas ao menos se se esforçassem...
Carlos Lopes



sexta-feira, 27 de março de 2009

LUTO PELA MORTE DA HONRA E DA VERDADE




Todos os sportinguista sem excepção, estão muito orgulhosos pela forma como os atletas profissionais de futebol defenderam e prestigiaram as nossas côres na final da Taça da Liga.
Todos nós vimos que o Sporting Clube de Portugal foi impedido de ganhar a taça.
Não perdemos.
Fomos impedidos de ganhar,por um árbitro que já mostrou a saciedade que não é isento, que não tem credibilidade, que não tem competência nem capacidade.
È um árbitro sem coragem, que é a maior virtude de um homem.
Não consegue deixar de ser um medroso, que treme o queixo de terror.
Não suscita em nós sportinguistas a crítica ou o desprezo, mas sim a nossa compaixão.
Pobre criatura.
O Sporting Clube de Portugal é uma instituição com mais de 100 anos. Exigimos que nos respeitem por tudo quanto se fez ao longo de um século.
Não permitiremos que os pequenos poderes deste país,brinquem connosco.
Não reagirmos a uma classe medíocre, que se permite num periodo de tempo, ter um,dois ou três patetas a exibirem a falsidade, a batota e a mesquinhez, é pactuar com esta gente. E isso o Sporting Clube de Portugal não quer.
Falar-se-á da arbitragem sempre que esta gente seja escandalosamente protegida.
Conheço e amo o meu clube desde os anos 50, conheço o país onde nasci e vivo, e sabendo que os valores adquiridos na educação , para se viver em sociedade em Portugal,ou seja, a honra, a transparência, a verticalidade, o carácter e a honestidade, já hoje não são considerados valores palpáveis, eu apelo a todos os sportinguistas para estarem muito atentos a tudo quanto nos queiram fazer.
O futebol em Portugal está de luto, pela morte da honra e da verdade.

Carlos Lopes

quinta-feira, 26 de março de 2009

GENTE VULGAR





Esta gente já não acredita no futuro, já não acredita no ideal, apenas vêem o lado prosaico,vulgar, de todas as coisas.São assim os dirigentes da época actual.
O perigo é a sua vulgaridade.
Esta gente vulgar tornou-se árida, e a aridez comunica-se também à mente.
Deixaram de perceber a diferença entre as coisas mesquinhas e as elevadas.
Nem sequer compreendem já quando uma coisa é profunda e quando é superficial.
Acabam por rebaixar tudo.
Pensam que são fortes e brilhantes e são apenas gente vulgar.
Ignoram o público e os clubes.
Não falam como se deve reformar ou melhorar o futebol e a arbitragem .
O único problema desta gente vulgar é o poder.
Nem sequer olham á sua volta.
Não estudam nem pensam.
Querem ter imediatamente sucesso, sem nunca se porem o problema de o merecer.
Não sentem a necessidade de fazer as coisas bem feitas.
Os que gostam de futebol, têem sido demasiado indulgentes com esta gente superficial, com esta gente vulgar, com esta gente banal
Justificamo-los inútilmente
Se alguem no futebol e na arbitragem faz alguma coisa mal feita, pensamos que não fez de propósito, que errar é humano, etc.etc.
Devemos, pelo contrário, começar a pensar que errou propositadamente.
As pessoas superficiais, vulgares, banais, desprezam as coisas que fazem, e é por isso que as fazem mal.
Esta gente vulgar não tem entusiasmo, e já não consegue encontrar soluções.
Secaram

Carlos Lopes

quarta-feira, 25 de março de 2009

PROFISSIONALISMO = CORAGEM








Defendo o profissionalismo e a introdução das novas tecnologias na arbitragem.
O mundo moderno deu a vitória ao profissionalismo.
Ser profissional significa conhecer todos os gestos apropriados, tudo o que é preciso para desenvolver de uma forma perfeita a sua opção, a sua arte, tendo em conta a exigência dos adeptos, dos clubes e dos responsáveis pelos árbitros.
Não são as boas intenções que contam, mas sim os factos.
Seja qual fôr a actividade que cada um desenvolva, hoje não pode dar-se ao luxo de não ser profissional. Já ninguèm pode arbitrar mais ou menos, nenhum árbitro pode levar para um jogo de futebol as suas frustrações, os seus problemas pessoais, familiares ou emotivos.
Mas o futebol continua a ignorar este princípio fundamental.
Não gostaria de continuar a ver nos nossos estádios, árbitros que duvidem das suas decisões, que não têm estôfo para desenvolver uma tarefa demasiada elevada para ele.
Ao introduzir-se o profissionalismo na arbitragem, os árbitros deixarão de exercer a função por necessidade ou por divertimento, para passarem a fazê-lo de forma a que a classe e o futebol cresçam.
Os dirigentes da arbitragem têm que ter a capacidade de transmitirem que a classe participa numa tarefa muito importante, mas para isso é necessário que eles próprios estejam convencidos.
Conheci pessoas com algum talento, que a dada altura, tiveram medo da novidade, medo de mudar, de crescer. È que para nos mantermos criativos é preciso também uma coragem moral.
Os que já públicamente disseram que são contra o profissionalismo, são os primitivos, que pensam só em sobreviver. Não têm inteligência suficiente para a actividade exploratòria e parta o conhecimento racional da arbitragem no mundo.
Confiam apenas no hábito e na tradição.

Carlos Lopes

terça-feira, 24 de março de 2009

A VERDADE DEVE VENCER


Os benfiquistas não sabem que a moral não dá direitos, mas sim, apenas deveres.

O comunicado do Sport Lisboa e Benfica lido pelo responsável Gabriel, face ao jogo com o Sporting Clube de Portugal no passado dia 21 de Março, realizado no Algarve, é inqualificável.

Este senhor (Gabriel),exige que não se tirem as mentiras ao futebol.

Caso contrário, todos os que directa ou indirectamente estão ligados à modalidade não poderão viver.

Porque o futebol vive através da mentira. Não lhe tirem a ficção, nem lhe destruam os mitos.

Não se quer a verdade, porque o futebol e tudo o que o rodeia, não pode viver pela verdade.


Os benfiquistas não sabem que a moral não dá direitos, mas sim, apenas deveres.



Os benfiquistas fazem-me lembrar o automobilista que diz que todos deveriam respeitar os limites de velocidade , mas ele vai a 200 kms hora.

Fazem-me lembrar o comerciante que se lamenta pelo facto das pessoas não pagarem os impostos, mas ele foge ao iva.

Fazem-me lembrar o politico que acusa o adversário de mentiroso, mas ele também não diz a verdade.

Todos os Sportinguistas defendem que a verdade deve vencer, não importa quem sai derrotado.

Acho que todos os benfiquistas deviam agradecer, não só pelo que têm, como também pelo que não têm.

Agradecer reduz a raiva, transforma a avidez e purifica a luxùria.


Carlos Lopes

segunda-feira, 23 de março de 2009

NÃO EXISTE CULTURA DE EXIGÊNCIA EM PORTUGAL


Já tenho saudades dos tempos em que não se sabia quem ganhava.
Agora é diferente, já não sai vencedor o melhor, mas aquele que se movimenta melhor, o que melhor se movimenta na Liga, ou noutro sítio qualquer.
Este nosso futebol não tem verdade.
A comunicação social não é suficientemente independente, e por consequência não é livre, e quando assim é, o que está mal, mal continua.
Se se ler atentamente frase por frase o que é escrito, apercebemo-nos que as expressões de elogio, os adjectivos que exprimem admiração e reconhecimento, são escassisssimos.
Mas o que faz título, o que faz noticia, é a crítica, a acusação e o escandalo.
Não existe cultura de exigência em Portugal.
As pessoas que gostam do desporto pelo desporto já não suportam a gíria futebolistica.
Não é a minha recusa ou de qualquer outro sportinguista em particular, é uma intolerância generalizada.Nesta altura jovens e velhos, mulheres e homens sabem que o nosso futebol é uma batota.
E a inércia governamental, para que a verdade seja reposta, é gritante.
Ao observar o rosto dos nossos politicos, quando se fala de futebol, dou-me conta de que estão perdidos.Os instrumentos de convencimento, que usaram até agora,perderam toda a eficácia.
E os dirigentes que existem no futebol, a maioria está não por nada quererem, mas sim por não quererem que as coisas existam. Cheios de ressentimentos, de rancor,são contra tudo o que funciona bem.Este tipo de gente tanto se encontra à direita como à esquerda, entre católicos como entre laicos, porque a sua mentalidade é de poderem agarrar e destruir. São pessoas que duvidam dos seus sentimentos, e voltam atrás contantemente nas suas decisões.
São pessoas vaidosas, e que querem fazer boa figura, mas não têm capacidade e fantasia suficientes para isso.
A situação piora quando entra em campo, árbitros sem qualquer tipo de responsabilidade, sem postura, de quem sentimos pena, porque sabemos que não reagem quando ofendidos, e porque são presas fáceis e moldados pelos papagaios presunçosos que existem no nosso futebol.
A juntar a toda esta pobreza, temos alguns advogados, ex-dirigentes sindicais, empresários, treinadores no desemprego e outros candiadatos a jornalistas desportivos, que nos dão periodos de tempo verdadeiramente patéticos.São especialistas em construir um nevoeiro, que não nos deixa distinguir com clareza,o real do irreal.
A opinião de quem não sabe nada, acaba por contar tanto como a de quem sabe.
Basta só que lhes dêem visibilidade na televisão. Esta gente faz parte de um grupo que existe no nosso paìs, que perdeu o sentido do futuro. Por isso perdeu também o sentido do passado.
Existe várias maneira de melhorar a incompetência , mas a melhor de todas é ensinar-se desde pequeno a ser vertical e a ter atitude.
O futebol é um fado que nem todos sabem cantar.

Carlos Lopes

terça-feira, 17 de março de 2009

BASTA




Existem vários clubes, um deles com 6 (seis) meses de salários em atraso.Isto é batota pura no desporto.Onde anda o secretário do Estado para o desporto?E o presidente da Liga?Qualquer pessoa, minimamente interessada no fenómeno desportivo, sabia que, a opção de eleger um politico para gerir uma instituição ligada ao futebol,era um interregno na evolução do desporto em Portugal. O nosso futebol na generalidade está apoiado na imobilidade.O presidente da Federação de futebol, continua a não dar conta de que o mundo em seu redor muda.Na Liga ,ninguém move um dedo para melhorar o nosso futebol, porque ninguém se preocupa com ele, mas apenas consigo próprio.Não existe solidariedade, mas uma coligação de egoismos.Cada um está com os outros, para se salvar a si próprio.È urgente que surja no nosso futebol, gente idónea e isenta.A inércia governamental nesta matéria é gritante.Porque quem é banal e vulgar, rebaixa tudo ao seu nível.Sendo ôco, quer que tudo seja ôco.Daí que muitas vezes um ressentimento e uma cólera surda,tenaz. Porque queriam ser altos e são pequenos. Queriam ser magros e são gorduchos, queriam ser inteligentes e brilhantes, e são distraídos e mediocres.-È importante saber-se quem são os dirigentes.E porque é que são dirigentes.- Quem tem o monopólio das transmissões televisivas.E porque é que tem o monopólio.- Quem são os observadores na arbitragem.E porque é são observadores- Quem é que se perpetua no poder e o porquê.Pretendo como amante do futebol, tentar juntar as peças deste complexo puzzle, mas também sei que nunca as irei compreender.È necessário e urgente que se faça um grande debate a nivel nacional, de forma a que a vassourada tenha a dimensão do país.




Carlos Lopes

quarta-feira, 11 de março de 2009

SEREMOS MAIS FORTES AMANHÃ.

O Sporting Clube de Portugal está a viver porventura, a maior crise de sempre.Não é só uma crise desportiva, porque essa ,com maior ou menor dificuldade, conseguimos ultrapassar.
Estamos a viver acima de tudo uma crise de identidade.
Sou sportinguista hà mais de 50 anos, e nunca vi uma distância tão grande entre sócios , adeptos, e os que dirigem o nosso clube.
Um presidente mediocre, que lidera um grupo de directores vaidosos e mediocres, desconhecedores em absoluto da história e dimensão do clube, é que consegue entregar um Transatlântico nas mãos de um rapaz (treinador), que acabou de tirar a carta de marinheiro.
Não quero imputar qualquer crítica aos atletas do clube, mesmo àqueles que não possuem carácter, nem grandeza profissional para envergarem a nossa camisola.Prefiro dizer, que o que aconteceu e acontece no clube, só é possivel pela vulnerabilidade de quem dirige.
O Sporting Clube de Portugal, tem de deixar muito rápidamente de ser liderado e conduzido por um grupo de" liliputeanos", e voltar a ser um clube de eleição, um clube de classe e, acima de tudo um clube de paixão.
Chegou a altura de se entregar o clube a gente competente.
Temos mais de 100 anos de vida.
Já conseguimos imensas vitórias. Já fomos derrotados algumas vezes.
Mas o que os sportinguistas como eu querem, é ter orgulho em fazer parte de um clube ,que alicerçado nos valores mais jenuinos do desporto e da vida ,seja a referência como foi durante décadas em Portugal.
Nunca permitiremos que alguém, seja quem fôr,destrua as 4 palavras mágicas que conseguem unir toda a familia sportinguista. ESFORÇO - DEDICAÇÃO - DEVOÇÃO e GLÓRIA.
Espero ansiosamente pelo Congresso Leonino que será o pontapé de saída para que o Sporting deixe de ser um palco onde os vaidosos e mediocres se exibem.
Todos os sportinguistas que o são por AMOR, sabem que temos de continuar a ter coragem para prosseguir os caminhos que o nosso coração escolheu.
Seremos mais fortes amanhã.
Carlos Lopes

domingo, 8 de março de 2009

Princípio de Peter




Sou português e gosto dos portugueses da Madeira. Portugueses, que como eu, com virtudes e defeitos que fazem de nós um povo ímpar.
Contudo existe um, com pretensões a play-boy, com gel na cabeça, mas que é um saloio do tamanho da Ilha da Madeira.
É mais um dos xico-espertos que o nosso país produz há mais de 30 anos.
Tem um estádio com o seu nome, que é o sonho de qualquer ser que não pensa.
Também Idi Amin tinha um estádio com o seu nome no Uganda.
Como se chama o estádio em Marco de Canavezes?
Vejam bem que o engenheiro (onde é que tirou o curso? em que ano? com que média? eu pago para ver o diploma deste engenheiro), em entrevista a uma rádio, disse que não gostava dos portugueses e, que em 2011 iria abandonar o país.
É muito tempo, termos que esperar três anos para que a Ilha e não só, fique mais limpa.
Mas é importante sabermos que o homem se vai embora.
É muito importante que não falte à palavra.
Vá e não volte mais.
Este homem de muitas palavras, mas de pouca inteligência e pensamentos, foi o que comparou o Nacional (1500 sócios), com o Sporting Clube de Portugal.
Com o devido respeito é comparar o Zé Cabra com o Frank Sinatra.
É uma comparação difícil de ser entendida pelo engenheiro, porque deduzo que
não sabe quem foi Frank Sinatra.
Espero que no arquipélago qualquer pessoa o ajude a perceber quem foi quem.
Bem aventurados os ignorantes.
A melhor forma de se retratar o presidente do Nacional, é parafraseando o nosso querido Vasco Santana, quando uma vez para se referir a alguém que queria ser mais do que era, rematou:
O BURRO CHEGOU E DISSE, EU SOU O CAVALO.
Carlos Lopes

sexta-feira, 6 de março de 2009

TÃO GRANDE COMO OS MAIORES




Temos mais de 100 anos.

Já conseguimos imensas vitórias.Já fomos derrotados algumas vezes. Mas o que todos os sportinguistas querem, é que os nossos jovens, e as gerações vindouras,tenham orgulho em pertencer a um clube de dimensão internacional, e alicerçado nos valores mais jenuinos do desporto, e da vida.

Existem 4 (quatro), palavras mágicas que conseguem unir toda a familia sportinguista:


ESFORÇO - DEDICAÇÃO - DEVOÇÃO - GlÒRIA.


Quando pela palavra, se não pode servir o clube,ao menos o sirvamos pelo silêncio.

Não quero imputar qualquer crítica aos atletas, mesmo aqueles que não possuem carácter, nem grandeza profissional para envergarem a nossa camisola.Prefiro dizer, que o que aconteceno Sporting, só é possìvel pela vulnerabilidade de quem dirige.

Por isso mesmo, o congresso leonino será o pontapé de saida, para que o Sporting Clube de Portugal deixe de ser um palco para gente medìocre e vaidosa, e volte a ser um clube de eleição, um clube de classe, um clube credível, e acima de tudo um clube de paixão.

Todos os sportinguistas que o são por AMOR, sabem que temos de continuar a ter a coragem para prosseguir os caminhos que o nosso coração escolheu.

Vamos todos dar vida ao pensamento do Visconde de Alvalade.


Carlos Lopes


terça-feira, 3 de março de 2009

MELHORAR O FUTEBOL


Sem pretender manifestar qualquer tipo de pretensão, penso que o futebol em Portugal só será melhorado no dia em que a comunicação social exercer com rigôr a sua função. Porque razão se desmoronou a nobre concepção do jornalismo? Como é que se passou de uma espécie de glorificação do jornalista, herói da sociedade moderna em meados dos anos 70, para a situação actual em que, transformado em "novo cão de fila" ocupa o lugar cimeiro numa escala de descrédito? Não é possivel melhorar o futebol português, mantendo no ar semanalmente, programas televisivos dedicados ao desporto-rei, com pessoas gastas pelo tempo e, caracterizadas todas elas, por um extraordinário poder de contágio pessimista, só ao alcance dos que neste País vivem o "politicamente correcto" 24 horas por dia. Porque só os incompetentes é que sabem tudo, a bem da melhoria do nosso futebol, esses senhores deviam permitir que os seus lugares fossem ocupados por alguém interessado em que as coisas existam.Não é que lhes falte boa vontade, ou inteligência, mas o que os tem caracterizado ao longo dos tempos, é a excessiva necessidade de se afirmarem.Depois os dirigentes dos clubes. Existem alguns que se perpetuam no poder.São astutos, mas pouco inteligentes. Porque a inteligência, tende a construir ordem e harmonia.O astuto, pelo contrário, procura só confundir os outros, armar-lhes ciladas.Muitas pessoas mediocres, ou até estúpidas, são astutas. Aprenderam truques para estar no futebol, para se desenvencilharem. Mesmo assim, a comunicação social está sempre disponivel para ouvir este tipo de dirigentes, sem a coragem para lhes colocarem perguntas fechadas, de forma a que as respostas só possam ser abertas.Em todo o mundo, os empresários que gostam do seu produto, normalmente têm um enorme cuidado com os consumidores. Temem as críticas.Querem fazer boa figura. Querem ser apreciados.Os que estão a ler este apontamento nesta altura, provávelmente também acham , que é isso que se deveria exigir a quem tem responsabilidades na divulgação do espectáculo, que é o futebol .È urgente que surja no dirigismo , alguém que consiga transmitir, que o futebol é um espectáculo transparente, verdadeiro, sem truques nem batota.Alguém que nos diga que no estádio todos são iguais.O advogado, o médico, o operário, a dona de casa, os ricos e os pobres.Na realidade,um jogo de futebol, não é apenas onde vão milhares de pessoas, para se esquecerem das regras de comportamento da vida diária, mas é também uma fonte de ensino de valores e de moralidade que depois são úteis, precisamente para a vida normal.
Carlos Lopes

GENTE DE CORAGEM




Dentro em breve far-se-á o Congresso do Sporting Clube de Portugal. A primeira letra de um futuro risonho do nosso clube será escrita precisamente nessa altura. É nossa obrigação, enquanto Sportinguistas por amor, tentar contribuir para que, no decorrer do 2º século de vida, o Sporting Clube de Portugal continue a ser o clube de referência de quem gosta de desporto.
Nesta altura estou a pensar num ex- presidente - Dr. Dias da Cunha - que para além de ser um cidadão de eleição, foi um dirigente, a quem tem que se reconhecer, o esforço que demonstrou, na vigência do seu mandato, de ter um Sporting mais forte, e um futebol português mais credivél.
O que se chama hoje "apito dourado", chamou o Dr. Dias da Cunha de "sistema". E para quem tivesse dúvidas sobre a sua coragem, disse para quem o quis ouvir, os nomes das pessoas que controlavam e dirigiam o sistema. Sempre lutou pela credibilidade e transparência no futebol, só que o nosso futebol não quer credibilidade e transparência.
É que como o nosso antigo presidente , todos nós devemos proteger a história empolgante do nosso clube.
Enquanto os outros têm centros de treinos ou de estágios, nòs possuimos(sem qualquer apoio oficial), uma Academia, com tudo o que representa para muita juventude e também para os nosso profissionais.
Temos que continuar a lutar por um futebol sem batotas, de maneira a que também os nossos adversários reconheçam a diferença do nosso clube, que é uma instituição líder incontestável na inovação e modernização, sem perder de vista as suas raízes, a sua tradição e a sua história.
Tivemos infelizmente um pequeno interregno da nossa grandiosidade, mas no Congresso a realizar-se brevemente, e posteriormente nas futuras eleições, o pensamento do Visconde Alvalade em 1906, será retomado.
O Sporting Clube de Portugal, vai voltar a ser tão grande como os maiores da Europa.
Carlos Lopes